Diz o ditado que “mentira tem pernas curtas”, mas tem gente que insistiu na arte da cascata e enganou muita gente. De mentirosos inofensivos aos mais perigosos, veja só se dá pra acreditar nessas figuras...
10 – Lorotas Gloriosas
Barão de Munchausen (1720-1797) Alemanha
O militar Karl Friedrich Hieronymus Von Munchausen, ou “Barão de Muchausen”, entrou no exercito russo tomando parte em campanhas contra os turcos. Na volta das viagens, começou a contar as histórias mais absurdas, como ter virado um lobo do avesso, viajando em balas de canhão e saído de um pântano puxando os próprios cabelos. Haja imaginação!
9 – Mudinho bom de Lábia
Erich Von Stroheim (1885-1957) Áustria
Diretor de cinema mudo, Erich Von Stroheim chegou ainda jovem como imigrante nos EUA dizendo ser filhos de condes austríacos. Para isso, inventou um passado familiar tão glorioso quantos os personagens de seus filmes. Na verdade, ele era filho de um chapeleiro vienense, fato descoberto apenas após sua morte.
8 – A arte de mentir
Joey Skaggs (1945-) EUA
O artista plástico Joey Skaggs decidiu que sua arte seria a mentira e a tela seria a mídia. Há décadas, inventa “noticias” que são engolidas pelos jornais. Como ao simular uma passeata de ciganos (todos atores, claro), que protestavam contra o nome dado à gipsy moth (“mariposa-cigana”), alegando ser um termo preconceituoso.
7 – Viciados em cascatas
James Frey (1969-) EUA
Na autobiografia Um milhão de pedacinhos, o escritor James Frey conta detalhadamente a sua luta contra as drogas. A história comoveu até a apresentadora americana Oprah Winfrey, que ajudou a impulsionar as vendas do livro – mais de 5 milhões de cópias no mundo. Frey só não contou que tudo era cascata...
6 – Imprensa marrom
Janet Leslie Cooke (1954-) EUA
Em 1980, Janet Leslie Cooke escreveu uma série de matérias no Washington Post sobre Jimmy, um menino de 8 anos viciado em heroína. A história fez muito sucesso e ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer. Detalhe: era tudo invenção.
5 – Ficções diárias
Stephen Glass (1972-) EUA
Repórter do New Republic, Stephen Glass se destacava por ótimas matérias sobre hackers, como a de um garoto que chantageou uma empresa em troca de dinheiro e um carro. O problema foi quando se soube que a maior parte das reportagens era inventada.
4 – Brincando de médico
Jean-Claude Romand (1954-) França
O “médico” Jean-Claude Romand tomou bomba na faculdade, mas inventou ter se formado e logo ter sido contratado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Por 15 anos, enganou a todos, até a mulher. Sua grana vinha dos parentes, para quem dizia ter vantagens para investir em bancos por ser da OMS. Assim, eles lhe davam dinheiro para os investimentos.
3 – Pernas curtas
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901) França
Um dos grandes nomes da pintura mundial, o francês Henri de Toulouse-Lautrec também entrou pela história por causa de um dom menos nobre. O artista mentia tanto, e com tanta freqüência, que nos bares da boemia parisiense diziam que seu talento com as lorotas era tão grande quanto com os pincéis.
2 – Barriga de aluguel
Vilma Costa (1956-) Brasil
A mãe dos mentirosos, na verdade, não era mamãe assim. Vilma Costa, a “mãe do Pedrinho”, fingiu estar grávida por duas vezes, tomando drogas pra engordar, e usou do engodo para roubar bebês na maternidade: Rosângela, em 1979; e Pedrinho, em 1986. A farsa só veio à tona anos depois, após parentes de Vilma desconfiarem de sua maternidade fajuta.
1 – Mentira interplanetária
Orson Welles (1915-1985) EUA
Em 1938, na véspera do dia das bruxas, o cineasta Orson Welles – diretor do clássico Cidadão Kane – resolveu fazer uma brincadeira em seu programa numa rádio de Nova York. No melhor estilo hollywoodiano, ele foi narrado uma adaptação do livro A Guerra dos Mundos, que trata de uma invasão alienígena à Terra. Só que fez tudo isso como se a coisa fosse de verdade...
